Terça-feira, 25 de Março de 2008

Entrevista: 'O gosto amargo dos sonhos', com Amós Oz

O escritor Amós Oz fala de Israel e Palestina, o sonho do sionismo e como os políticos ouvem os artistas e depois esquecem tudo o que eles ouviram.

Amós Oz é um escritor israelense de fama internacional cujos trabalhos têm sido traduzidos para mais de 45 línguas. Em maio, com o roteirista Tom Stoppard e com o Vice-Presidente Al Gore, ele receberá o prêmio Dan David, totalizando três milhões de dólares. Oz, 69, que ensina literatura na Universidade Bem Gurion, no sudeste de Israel, foi citado pelos juízes por "retratar os eventos históricos e ao mesmo tempo enfatizar o individuo e a exploração pessoal do trágico conflito entre duas nações". Membro fundador do Movimento Paz Agora, Oz tem sempre estado à frente da dificuldade israelense referente à identidade e defende com fervor uma solução para os dois Estados. Ele recentemente deu uma entrevista à Joana Chen, da NEWSWEEK, na sua casa em Tel Aviv, sobre literatura, política e sobre as vozes dos mortos que não se vão.

NEWSWEEK: O que você acha que faz a sua escrita tão acessível para as pessoas do mundo inteiro?
Amós Oz: Eu acho que há algo universal no provincial. Meus livros são muito locais, mas de um modo estranho, eu acho que o quanto mais local, paroquial e provincial, mais universal a literatura pode ser.

Por que tão poucos livros seus tem sido traduzidos para o Árabe?
A tradução árabe é tão importante para mim quanta outra qualquer. É aquela que eu me envolvo mais. Infelizmente, há uma parede de resistência nos países árabes. Muitos editores árabes não tocam em nada vindo de Israel, não importa se vem dos falcões [radicais] ou das pombas [diplomáticos]

O que você fez para remediar isto?
"De amor e trevas" é agora traduzido para o Árabe pela família de George Khoury, um aluno israelense palestino que levou um tiro na cabeça por terroristas que o confundiram com um judeu enquanto ele estava praticando seu "jogging" em Jerusalém. Eu estou muito tocado por isto e pela nobre decisão da família de tratar esse livro como uma ponte entre as nações.

LEIA A ENTREVISTA COMPLETA (tradução: Henrique Chagas VerdesTrigos / Eliane Nascimento)

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Domingo, 10 de Fevereiro de 2008

THE ONLINE HEBREW TUTORIAL, aprendemos com a interatividade

Depois que revelei aqui que tenho como meta aprender hebraico neste ano de 2008 recebi inúmeros incentivos. Davi, que estudou hebraico na UNICAMP com a morá Dora, me deu o maior incentivo. Embora tenha dito que a língua é difícil, mas com empenho, dedicação e gosto tudo se torna fácil. De quebra, indicou alguns links:

1) THE ONLINE HEBREW TUTORIAL => já fiz download do tutorial, embora não vá usá-lo de imediado, pois parece ser muito bom na conjugação dos verbos.

2) http://www.hebrew4christians.com/ => segundo Davi, este site tem umas coisas interessantes e algumas aulas básicas, foi aqui que ele entendeu os vários tipos de verbos e como funciona a classificação.

3) http://milon.morfix.co.il/Default.aspx = DICIONÁRO HEBRAICO ON LINE GRATUITO.

Minha amiga, a escritora NOGA, israelense de nascimento e brasileira de coração, me disse que falar hebraico é até fácil, o problema está na escrita e na leitura. O hebraico moderno, sem os sinais massoréticos, torna a língua mais difícil. Enfim, estou aprendendo.

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Sábado, 9 de Fevereiro de 2008

Rapidinhas do SINOMAR

O portal literário VerdesTrigos oferece conteúdo interativo, inteligente, culto e de indiscutível bom gosto. É um dos meus preferidos. Recomendo! (sinomar, 27/01/2008)

Obrigado pela recomendação do VerdesTrigos na sua coluna impressa e virtual. Bem sabe que sou leitor diário da sua coluna no IMPARCIAL e tenho o seu site como um dos meus favoritos e também recomendo aos internautas que visitam o VerdesTrigos, especialmente para conhecerem o que se passa na cidade de Presidente Prudente/SP. Sua opinião faz diferença em nossa cidade e em nossa sociedade. Obrigado.

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Na coluna do SINOMAR

HEBRAICO

Após descobrir sua ascendência judaica, o advogado Henrique Chagas, Procurador da Caixa em Presidente Prudente, visitou Israel e passou a estudar tudo que diz respeito ao povo hebreu. Recentemente iniciou um curso de iniciação ao idioma hebrico. Aprender a falar, escrever e ler a língua hebraica é sua meta para 2008. Diz que está aprendendo com facilidade. Talvez já esteja no DNA. (sinomar)

A nota acima saiu no Jornal O IMPARCIAL, na coluna do SINOMAR CARMONA. Não é que estou aprendendo mesmo. Já estou na 5ª unidade do livro da Rifka Berezin. Estou me alefbeitizando. Agora, como me diz a minha amiga israelense Noga, ler um jornal no hebraico moderno é parada das grandes, pois não usam mais os sinais massoréticos, que nos dão os sons vogálicos. Sem eles, como vou saber?

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Sexta-feira, 6 de Abril de 2007

Entrevista com Henrique Chagas para o portal "Autores e Leitores"

Henrique Chagas, 47, escritor e advogado, radicado em Presidente Prudente/SP, concedeu entrevista ao portal "Autores e Leitores", onde destacou a relevância do papel "religioso" na sua obra. Henrique não se vê como um ser fortemente influenciado pela religião no seu sentido comum, mas sente-se religado ao Eterno. "Assim, creio que não sou nada religioso no sentido comum, mas sou extremamente religioso no sentido ontológico da palavra. Desde que me entendo, sempre me vejo religado a uma força transcendente. Busco sempre identificar-me com Aquele cujo nome é impronunciável. Esse religare transparece nas minhas idéias e nos meus textos; e, mais, materializa-se na reflexão do sentido da nossa existência e da nossa identidade humana", disse Henrique.

Henrique revelou que está trabalhando um romance: "Escrevo um romance cuja temática é exatamente esta reflexão sobre o sentido da existência humana, muito mais profundo que nosso mero sentido religioso, ao contrário, projeto nas personagens as nossas dificuldades de compreensão do sagrado e do profano. Penso que não existem coisas sagradas e coisas profanas. Tudo é sagrado, já dizia Djavan. Nessa busca de identidade as personagens se esbarram com a sua inexorável pequenez frente ao universo, ao aquecimento global, à escassez de água que já se avizinha, muito embora neste mundo pós-moderno tudo seja facilitado pela tecnologia de ponta". Falou ainda do seu trabalho como advogado e especialmente de Verdes Trigos.

Leia a entrevista.

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